
RS - UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa - taxa: R$ 45,00. Provas dia 19 de julho de 2009. Informações: www.cespe.unb.br/concursos/unipampa2009
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Se você sempre teve curiosidade em saber quem foi Ramiz Galvão, aí vai: Benjamin Franklin R. G., barão de Ramiz, médico, professor, filólogo, biógrafo e orador, nasceu em Rio Pardo, Rio Grande do Sul, em 16 de Junho de 1846, e faleceu no Rio de Janeiro em 9 de Março de 1938.
Bacharelado em Letras aos 19 anos escreveu o seu grande livro, O Púlpito no Brasil, publicado em 1867. Formou-se em medicina em 1868. Gozou da amizade de D. Pedro II desde os anos escolares. De 1882 a 1889, foi preceptor dos príncipes imperiais, netos de D. Pedro II e filhos do Conde d’ Eu e da Princesa Isabel. Teve assim ocasião de conviver com o Imperador, que o chamou a exercícios de cargos honrosos. Realmente Ramiz Galvão teve, tanto no Império como na República, ocasião de ocupar cargos importantes, graças à sua capacidade de trabalho, valor intelectual e profunda cultura. Por decreto do governo imperial de 18 de Junho de 1888, recebeu o título de Barão de Ramiz.
Dirigiu a Biblioteca Nacional. Por duas vezes, foi diretor geral da Instrução Pública do Distrito Federal. Foi também o primeiro Reitor da universidade do Brasil. Nos doze anos que dirigiu a Biblioteca Nacional, organizou a exposição camoniana de 1880 e a de História do Brasil, no ano seguinte com os respectivos e preciosos catálogos. Também promoveu a publicação dos anais daquela repartição. Uma marca da administração de Ramiz Galvão que merece enaltecimento é a realização de concursos públicos, em especial de bibliotecários, exigindo conhecimentos de História Universal, Geografia, Filosofia, Bibliografia, Iconografia, Literatura, Catalogação de Manuscritos e traduções do Latim, Francês e Inglês, tendo como primeiro aprovado no concurso para bibliotecário, o historiador Capistrano de Abreu. Organizou o Asilo Gonçalves de Araújo, instituição destinada a educar crianças pobres, conforme vontade expressa do seu doador, e foi seu diretor desde 1899 até 1931.
A presença de Ramiz Galvão na história da filologia ficou marcada com o seu vocabulário etimológico, ortográfico e prosódico das palavras portuguesas derivadas da língua grega, publicado em 1909, suscitando polêmicas vivazes. Só entrou p ara a Academia em 1928, aos 82 anos. Já havia concorrido em 1912 à vaga do barão de Rio Branco, quando perdeu para Lauro Muller, fomentando o afastamento de José Veríssimo das atividades acadêmicas, inconformado com o pleito. Na academia, fez parte da comissão do dicionário (1928), da Comissão de Gramática (1929) e foi o presidente (1934). Um exemplo de profissional plural a ser seguido.
Obras: Biografia do Frei Camilo de Moserrate (1887) O poeta Fagundes Varela, conferência (1920); Teatro Educativo, Ensaio (1938. Traduziu a A Retirada da Laguna da 3 ed. francesa do Visconde de Taunay (1919).
Em relação às notícias veiculadas recentemente sobre a Plataforma Lattes, a administração do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq esclarece o que se segue.
1 – A Plataforma Lattes, criada pelo CNPq em 1999, é um patrimônio público que presta relevantes serviços à comunidade científica e tecnológica em particular e à sociedade em geral.
2 – Trata-se de um banco de dados de livre adesão para cadastramento e consulta de currículos.
3 – O acesso às informações fornecidas pelos cadastrados (exceto dados pessoais) está disponível para todos os interessados.
4 – Desde 2004 os novos usuários, bem como aqueles já cadastrados que atualizam os seus currículos, antes de enviá-los eletronicamente ao CNPq, assinam o Termo de Adesão e Compromisso com a Plataforma Lattes e se responsabilizam pelas informações inseridas, de acordo com a Legislação Federal pertinente. Antes de 2004 não havia essa exigência e os arquivos podiam ser enviados no sistema “off line”, o que algumas vezes impedia a identificação da origem do envio.
5 – Embora a Plataforma Lattes contenha mais de um milhão de currículos, apenas cerca de 100 mil fazem parte do Diretório dos Grupos de Pesquisa, cujos dados são validados a cada dois anos pelas instituições de pesquisa onde estão os seus líderes.
6 – Desde 2008, o Conselho Deliberativo do CNPq criou uma comissão de acompanhamento do Currículo Lattes, constituída por 3 pesquisadores, pelo auditor-chefe do CNPq, pelo coordenador geral de informática e mais 2 técnicos da agência, que analisa todas as denúncias referentes a possíveis irregularidades encontradas no conteúdo de currículos. Nos casos em que as denúncias são comprovadas, os currículos são eliminados da base.
7 – Além da certificação solicitada aos próprios pesquisadores e às instituições, nos últimos anos, o CNPq tem buscado validação externa das informações relativas aos artigos publicados, recorrendo a convênios com os administradores das bases Scopus, Scielo e Web of Science. Com isso, boa parte das informações do currículo já é exibida com certificação.
8 – Qualquer concessão de auxílio ou bolsa é precedida de análise do currículo e de informações complementares pelos técnicos desta agência e por especialistas da área. Antes, porém, do pagamento de qualquer benefício, o CNPq confirma as informações cadastrais do beneficiário junto à Receita Federal, utilizando o CPF.
9 – Durante a implantação da Plataforma Lattes, muitos currículos foram inseridos por pessoas ligadas aos pesquisadores com o objetivo de completar as informações relativas aos grupos de pesquisa. Isso pode explicar a informação veiculada nos últimos dias envolvendo a Ministra Dilma Rousseff, que teve o seu currículo Lattes preenchido e enviado em 26 de maio de 2000, às vésperas do encerramento do censo do Diretório de Grupos de Pesquisa, em 23 de junho do mesmo ano. Nele, ela aparece como integrante do grupo de pesquisa intitulado “Estado e Setor Financeiro” da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, da qual ela é servidora. Desde então, o currículo só veio a ser atualizado nos últimos dias, tendo figurado no grupo de pesquisa citado até 2002. A Ministra jamais solicitou ou recebeu qualquer beneficio do CNPq.
Assessoria de Comunicação Social do CNPq
Diretamente do site: http://www.cnpq.br/
O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
Segundo o MEC, a proposta de inserção do novo ENEM tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo: