Crise internacional: como os países devem enfrentá-la?

Falar sobre crise em qualquer que seja o fenômeno, seja ele de cunho psicológico, político, econômico, etc., implica na compreensão de um processo que culmina com o desastre, ou seja, a crise não ocorre da noite para o dia e nem é resolvida rapidamente, haja vista os abalos que causam.

No que se refere a crise internacional, muito se tem falado sobre como enfrentá-la, mas poucos falam os motivos que a causaram. Ora, a resolução de uma crise perpassa diretamente pelo conhecimento de suas causas e de suas prováveis comnsequências.

Mas o que causou esta crise internacional? Obviamente que não foi apenas um motivo, mas podemos elencar um principal: a irresponsabvilidade do governo Bush que governou os EUA por 8 anos, visando satisfazer suas questões pessoais, passionais e familiares, através da implementação de guerras e conflitos econômicos, militares e territoriais. Com os excessivos gastos em produtos bélicos, bem como os gastos com pessoal e perdas de pessoas, especialmente nos conflitos dos EUA contra o Afeganistão e Iraque que perduraram durante todo o governo Bush, o país norte-americano entrou numa profunda recessão em virtude da concentração de renda e limitação dos investimentos em setores importantes, como a saúde, educação, saneamento básico, urbanização, emprego, dentre outros.

Diante de todo imbróglio causado pelo governo Bush, o mundo sentiu o "baque" da desorganização político-econômica pela qual passa os EUA. Conhecendo um pouco dessas causa podemos perguntar: o que fazer para enfrentar esta crise?

Em um nível macro devemos reconhecer que os países não podem agir isoladamente para conter o avanço da crise. O Estado injetar bilhões para empresas privadas, a fim de fortalecer a economia nacional é apenas uma medida emergencial. Isso ocorre em virtude da solução passar pela necessidade de uma solução global.

O primeiro passo a ser tomado é a ajuda aos países que têm estado com a taxa de câmbio oscilativa e sobre pressão. Esses são os países menores que sofrem com a especulação e opressão dos países mais desenvolvidos.

O segundo é que a comunidade internacional deve auxiliar os países que estão dependentes das especulações dos preços, pois estes estão passando por uma manipulação nos preços que prejudicam a economia.

O terceiro passo é que os países com baixas taxas de inflação devem cortar juros e promover incentivos fiscais urgentemente.

Porém, estes três passos não podem deixar de serem considerados emergenciais, pois o principal aspecto é a reflexão sobre as práticas opressoras e desiguais do capitalismo que em período de crise se tornam mais evidentes e complexas. Uma crise não se manifesta em apenas uma hesitação dos países que monopolizam o mundo. Podemos citar o exemplo da crise de 1929 nos EUA e no mundo quando esta foi projetada desde 1911 com a especulação em torno da Primeira Guerra Mundial e culminou em 29 com uma das maiores crises da história.

Portanto, é preciso reconhecer que uma crise deve levar a uma reflexcão pormenorizada das deficiências do capitalismo, da opressão que imprime e das desigualdades que promove através dos seus aparelhos ideológicos, políticos e econômicos, como o Estado e as empresas privadas, especialmente o capital bancário e industrial, coincidentemente os primeiros a serem afetados com a crise.

E você, caro leitor, o que considera como causas dessa crise? Como você acha que podemos controlá-la? Existe uma solução?

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