Caros colegas, compartilho com vocês texto sobre as contribuições de Harold Borko para a Ciência da Informação.
Inúmeros estudiosos contribuíram para formar a estrutura da Ciência da Informação em seu contexto epistemológico, teórico, conceitual e histórico no mundo. Um desses autores que marcaram notadamente a área chama-se Harold. Borko. Das contribuições de Borko, podemos citar como principais: a construção de um conceito para a Ciência da Informação e o discurso sobre a Interdisciplinaridade da Ciência da Informação.
Iniciando pela primeira contribuição, este autor conceituava a Ciência da Informação como sendo a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação a partir das forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para disseminação e aperfeiçoamento do acesso e uso. Para tanto, é preciso identificar as relações da CI no tocante a estrutura do conhecimento que abrange origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação e utilização da informação.
Essa estrutura do conhecimento que a CI abrange se constitui nos processos inerentes a Gestão da Informação. Em outras palavras, Borko quer dizer que conhecer o significado da CI inclui a investigação, as representações da informação tanto no sistema natural, como no artificial, o uso de códigos para uma eficiente transmissão de mensagens e o estudo dos serviços e técnicas de processamento da informação e seus sistemas de programação.
Com o doutorado em Psicologia Clínica fica a evidência da utilização do termo comportamento da informação, haja vista o caráter comportamental do indivíduo enfatizado pela Psicologia.
Com relação a segunda contribuição, Borko afirma que a CI possui uma interdisciplinaridade latente que está relacionada a dois fatores: o primeiro a relação com várias áreas do conhecimento como a Matemática, a Lógica, a Lingüística, a Psicologia, a computação, Comunicação, entre outras e o segundo a associação da CI como sendo uma ciência pura, uma vez que indaga sem uma noção claramente aplicativa e, simultaneamente, ciência aplicada, pois desenvolve produtos e serviços voltados para públicos gerais e específicos.
Porém, o ponto crucial da interdisciplinaridade da CI na visão de Borko está na Biblioteconomia e na Documentação, que se constituem em suas componentes aplicadas, bem como a forte influência da tecnologia e a sua estreita ligação à informação.
Acreditamos que Borko poderia também ter assinalado a Arquivística e a Museologia como componentes aplicativos da CI, haja vista que estão envoltos de procedimentos organizacionais que visam a coleta, organização, armazenamento, recuperação e utilização da informação.
Indagamos também que os estudos sobre interdisciplinaridade na CI possuem algumas deficiências teórico-epistemológicas, de sorte que, para compreender qualquer caráter interdisciplinar desta área do conhecimento faz-se necessário estudar minuciosamente os legados teóricos do termo interdisciplinaridade, visando entendê-los como uma teoria de aprendizado coletivo e recíproco entre determinadas áreas do conhecimento que precisa de uma aplicabilidade e não como ciência propriamente dita que está fechada em si.
Iniciando pela primeira contribuição, este autor conceituava a Ciência da Informação como sendo a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação a partir das forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para disseminação e aperfeiçoamento do acesso e uso. Para tanto, é preciso identificar as relações da CI no tocante a estrutura do conhecimento que abrange origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação e utilização da informação.
Essa estrutura do conhecimento que a CI abrange se constitui nos processos inerentes a Gestão da Informação. Em outras palavras, Borko quer dizer que conhecer o significado da CI inclui a investigação, as representações da informação tanto no sistema natural, como no artificial, o uso de códigos para uma eficiente transmissão de mensagens e o estudo dos serviços e técnicas de processamento da informação e seus sistemas de programação.
Com o doutorado em Psicologia Clínica fica a evidência da utilização do termo comportamento da informação, haja vista o caráter comportamental do indivíduo enfatizado pela Psicologia.
Com relação a segunda contribuição, Borko afirma que a CI possui uma interdisciplinaridade latente que está relacionada a dois fatores: o primeiro a relação com várias áreas do conhecimento como a Matemática, a Lógica, a Lingüística, a Psicologia, a computação, Comunicação, entre outras e o segundo a associação da CI como sendo uma ciência pura, uma vez que indaga sem uma noção claramente aplicativa e, simultaneamente, ciência aplicada, pois desenvolve produtos e serviços voltados para públicos gerais e específicos.
Porém, o ponto crucial da interdisciplinaridade da CI na visão de Borko está na Biblioteconomia e na Documentação, que se constituem em suas componentes aplicadas, bem como a forte influência da tecnologia e a sua estreita ligação à informação.
Acreditamos que Borko poderia também ter assinalado a Arquivística e a Museologia como componentes aplicativos da CI, haja vista que estão envoltos de procedimentos organizacionais que visam a coleta, organização, armazenamento, recuperação e utilização da informação.
Indagamos também que os estudos sobre interdisciplinaridade na CI possuem algumas deficiências teórico-epistemológicas, de sorte que, para compreender qualquer caráter interdisciplinar desta área do conhecimento faz-se necessário estudar minuciosamente os legados teóricos do termo interdisciplinaridade, visando entendê-los como uma teoria de aprendizado coletivo e recíproco entre determinadas áreas do conhecimento que precisa de uma aplicabilidade e não como ciência propriamente dita que está fechada em si.
Portanto, fica mais viável promover uma aplicação das teorias da interdisciplinaridade aos paradigmas organizacionais, lógicos e tecnológicos da CI considerando a importância da Biblioteconomia, Documentação Arquivística e Museologia na efetivação dessa interdisciplinaridade.
Jonathas Carvalho
